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terapia corporal infantil

TERAPIA ALFACORPORAL® - CRIANÇAS

O mundo infantil e seus desafios entre as necessidades, as relações e o desenvolvimento, muitas vezes ilegítimos para os adultos cercados das suas próprias dificuldades pessoais, temporais e espaciais, geram ambientes que podem estabelecer, para os pais, um quadro negativo no acompanhamento dos seus filhos. Manter a distância e a proximidade necessárias para garantir o desenvolvimento da criança não é uma tarefa fácil.​

 

Receber os casais e seus filhos para a terapia corporal é, ao mesmo tempo, um grande prazer e desprazer. Dependendo do casal, tenho mais/menos acesso à criança e posso, então, me orientar mais/menos para os acontecimentos. Acontecimentos esses que não controlo e, sim, direciono e gerencio. ​​​​Esse é um desafio constante diante de pais quando, desavisados, tratam o filho como depositário de expectativa e disfunção próprias, misturados e incapazes de enxergar e dar um lugar real para a criança. Os pais, sofridos, que conseguem se ver, rapidamente alteram o ambiente e, a partir daí, os acontecimentos gerados passam a ser altamente formativos.

 

Durante a terapia corporal a criança responde bem com sua trama de tecidos jovens e maleáveis. O passado fica no passado, e a família pode prosseguir. Os pais, sofridos, que não acompanham o desafio de se enxergar emperram o prosseguir vivo com suas fórmulas prontas e seguem à deriva, reféns de ordens externas e de ideais de educação.

 

Seguindo a minha orientação, "ver-se", aqui, passa pelo agente e sujeito, passa pelo corpo e suas formas, passa pelo corpo e suas ações e, finalmente, passa pelo corpo e suas palavras. Palavras e ações que comunicam e afetam o ambiente, portanto a criança.​

Os bebês e as crianças, para o amadurecimento, necessitam e merecem serem olhados na sua existência pulsátil, na não ação, na não produção de respostas, no avesso do direito.

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